Os rios nascem habitualmente nas montanhas e assumem a forma de pequenos riachos ou barrancos. Pouco caudalosos, estreitos e frequentemente turbulentos. No seu percurso encontram outros pequenos riachos a quem se juntam e com quem convivem. Á medida que o seu leito vai perdendo inclinação, tornam-me menos tumultuosos, crescem em volume de água, enfim tornam-se adultos. Na maior parte das vezes, encontram outro rio igualmente mais tranquilo com o qual partilham o percurso. Aqui e ali um ou outro riacho ou barranco junta-se aos rios que correm então lado a lado. Mas, por vezes o leito ganha alguma inclinação e estreita. Subitamente o percurso torna-se tumultuoso de novo, formam-se os rápidos e em casos extremos as quedas de água. Em geral são espectáculos deslumbrantes, mas logo de seguida o rio volta ao seu percurso pachorrento. Finalmente aproxima-se a foz. Imediatemente antes da o rio desemboca num estuário onde lentamente de espraia até ao mar. Finalmente o rio diluí-se e desaparce. A sua água, um dia será chuva de novo, voltará a correr por um qualquer leito de forma tumultuosa, calma, pontualmente tumultuosa e por fim chegará de novo ao mar.
45 rotações (XVII)
Há 4 meses
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