Desaparecer num orgasmo

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Recebi um mail que falava da próxima vida. Nele se expressava o desejo de nascer velho e fazer o percurso ao contrário. Terminava assim:
"...passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto a disposição e espaço maior dia a dia, e depois - Voilà! - Desapareço num orgasmo!"
É uma ideia interessante...

Sport Billy ???

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Boas outra vez. Na mensagem anterior cometi um erro terrível. É que por vezes não nos lembramos que não pertencemos todos à mesma geração. Sem querer, utilizei como referência a mala do Sport Billy … e o que é que tinha de especial a mala do Sport Billy?
Pois esta conseguir conter mais objectos que várias malas de senhora. Espero que os mais tenros de idade tenham ficado esclarecidos… bom Natal, com uma mala do Sport Billy cheia de prendas e saúde (que o caruncho já vai atacando a geração do Sport Billy) !!!

O terrível

Hoje não fui trabalhar. Em vez disse fui até ao Jardim de Infância da minha filha construir, com a ajuda da criançada, um periscópio e um caleidoscópio … foi a boa acção do dia.
À hora do almoço levei a rapariga até à casa da avó onde a TV estava ligada no canal 2. Eram desenhos animados descaradamente baseados num personagem real que conheço muito bem … tudo isto acredito sem pagar direitos de imagem. Chegando a casa fui procurar no Youtube e, qual mala do Sport Billy, lá estava o genérico do tal desenho animado … aqui fica.

Pobres gaivotas

A notícia hoje é que alguns presidentes de Câmara andam preocupados com o número excessivo de gaivotas nas nossas cidades. Chamam-lhes de praga. Eu nem sou particularmente verdinho mas... Então nós que somos uma espécie que tem duplicado o seu número de 40 em 40 anos, atrevemo-nos a chamar de praga ao aumento do número de gaivotas? Pior que isso, achamos que devemos intervir, que é como quem diz, vamos limpar o sebo a umas quantas. Está bom de ver quem é a praga... Parece-me a mim que isto são resquícios do cristianismo medieval (se é que alguma vez existiu outro).

Amanhã!!!!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Na Sexta quando saí do trabalho reparei num belo presépio no Hall de entrada do sitio onde me encontro a laborar, um presépio bonito, queridinho e fofuxinho mas tenho para mim que amanhã me vou comportar desta maneira para com o presépio ...


:)

O título deste post deveria ser, Flying over La Spezia, mas não é

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Num blog vizinho, queixavam-se de falta de inspiração para escrever. Parece geral. Talvez não seja. À falta de melhor metem-se uns clips e tal. Mas a malta até tem umas merdas para escrever . Só que vai-se a ver e... é melhor não. Se calhar é melhor meter um clip... da Lorelei, dos Simpsons ou doutra porra qualquer. É auto-censura típica de todos nós os que acabam sempre por não ter tomates, ou que têm bom senso (que é como quem diz não têm tomates) ou finalmente têm bom senso. Porque escrevemos sempre aquilo que somos.
Este post, não era para ser nada disto. Devia ter sido um post (mais um) de redenção. Mas escolhi mal as palavras. O post devia descrever uma viagem (que por sinal não fiz), onde eu vestia um fato e apelava a poderes mágicos. Depois sobrevoaria montes de sítios. Falaria de um veículo de voo estranho. O destino dessa viagem, a que eu descrevia nesse post, seria La Spezia. Sobrevoaria o Alentejo e teceria uns comentários estúpidos sobre as árvores, das quais gosto muito, é bom que se note, mesmo que elas nunca me tenham dado nada de jeito. O rumo seguinte seria para Sul, para o Mar e para poder voar sobre Cádiz. Por esta altura diria que a Andaluzia poderia muito bem ser Neverland. Quereria dizer que a Andaluzia é uma terra e sonho. Só isso! Seguiria viagem. Sobrevoaria Miami Beach e diria ughhhh!!!! Barcelona (uau!!!) e os Pirinéus cobertos de Neve (Neve...rland de Inverno). Diria que o tempo estava a piorar e referiria um episódio de cascading no canhão de Cap de Creus provocado pelo Mistral(só para fazer género e dizer umas coisas difíceis). Por essa altura avistaria Palavas. O tempo melhoraria e eu veria Cannes, Nice, Villefranche Sur le Mer. A seguir diria que o piloto se tinha enganado, falaria de uma torre e de ter de voltar para trás, para La Spezia. Haveria de referir Livorno (só por causa do Shelley). Por esta altura teria de encontrar uma desculpa para voltar para trás. Seria aqui que eu faria merda. Inventaria uma péssima desculpa. Talvez não precisasse. Talvez bastasse dizer que aquilo não era o meu sonho. Que reconstruir não é exactamente igual a construir noutro sítio.
Talvez um dia aqui coloque a descrição da viagem...

Lorelei ... 2

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Esta é uma Lorelei diferente. Curisosamente hoje ouvia mais de uma vez, mas também me lembro dela nos tempos da Politécnica. Lembro-me de, mais tarde (anos noventa), a ver ao vivo no Coliseu ... simplesmente brilhante.

Lorelei

Ouvi isto pela primeira, em 1990 na rádio. Lembro-me do rádio, do pequeno gabinete no Pavilhão da Escola Politécnica, passava muito das tantas da manhã. É uma canção arrepiante...

VIDENTE

Um homem vai à vidente ... normal nesta altura do ano.
Chega e bate à porta.

Do outro lado ela pergunta:
- Quem é?

O homem responde:
- Hum, já estamos a começar mal!

:-)

...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sabem como se chama um cão sem as patas de trás e com tomates de ferro?

É o faísca

conversa de café ...

segunda-feira de manhã ... uma senhora pede no café do meu emprego:

- Quero uma sandes de chourição...
... mas não ponha muito!

- Quer com ou sem manteiga ?

... no comments ;-)

Um católico estranho

Um católico estranho é um gajo que passa anos a estudar o aquecimento global, escreve livros sobre isso, integra o IPCC (Intergovernmental Panel for Climate Change) mas acaba sempre a dizer que não acredita. Deus não nos pregaria uma partida dessas.

O João Não Joga

Há dias o Alex lembrou-se disto. No torneio de Futsal apareciam sempre equipas com nomes estranhos, giros, bizarros, enfim tudo aquilo que se pode imaginar. Havia os CPOEV (Chuta Para Onde Estiveres Virado), os Heróis do Bar, Copus Ensemble, Teodelitos, As Crisófitas, etc. Mas houve um nome que nos ficou na memória. A história é mais ou menos assim: no dia do sorteio aparecem uns putos já depois da hora, sem nome para a equipa e com um jogador a mais do que o permitido pelo regulamento. Lá lhes dissemos que teriam de deitar fora um jogador e arranjar um nome para a equipa. Os gajos olharam para a lista, conferenciaram e ás tantas diz um para o outro, "epá risca o João". OK o número de jogadores já estava. Agora "falta o nome". "O nome ... epá o nome pode ser O João Não Joga"

Segredo

sábado, 13 de dezembro de 2008

Eu contava o que é a Delícia da Cegonha... mas é segredo

Neverland e o fotão

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E se alguém me disser: "eu sou Neverland", responderei que sou um fotão, daqueles da experiência do gato. Por onde quer que passe, parto sempre um pescoço.

...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Há meses que ando para escrever um post sobre a pouca simpatia que sinto pelo pragmatismo. Ainda não será hoje...

...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Se alguém me dissesse "eu sou Everland" ... eu faria muito Chocolate.

Fome

domingo, 7 de dezembro de 2008

Ouvi falar de Fome e lembrei-me de uma velha história. Há já alguns anitos (28, creio eu), mandaram-me fazer um daqueles trabalhos abomináveis, no âmbito da não menos abominável (para mim) disciplina de Educação Visual. Consitia em pintar com lápis de cera uma folha de papel e depois cobrir tudo com tinta da china. Finalmente com uma lâmina raspava-se a tinta da china deixando aparecer as cores do lápis por baixo da tinta da china. Para a tinta saltar a cobertura do papel com lápis tinha de ser boa. Aqui o bom do je, pintou aquela merda toda à pressa de modo que a tinta não saltava nem por nada. O momento de apresentar o trabalhinho aproximava-se e nada de jeito saía dali. Por essa altura as notícias centravam-se na greve de fome dos activistas do IRA em Belfast na cadeia. Nos últimos 5 minutos peguei na tinta da china, pintei tudo de preto et voilá. Vira-se a página, identifica-se o trabalho com nome, número, etc. as merdas do costume. Tínhamos de dar um título à obra. Vai daí... Homenagem a Bobby Sands (um dos activistas que viria a morrer de fome). Resultado: negativa e chamada do papá à escola (!?). Felizmente o meu pai simpatizava com estas merdas ...

A história da História do Beco

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Na minha rua havia um tipo com um jeito especial para contar histórias. Com ou sem nexo. Previamente elaboradas ou improvisadas no momento. Histórias que começavam e terminavam ali ou contadas em capítulos. Sempre com personagens estranhos. Hilariantes por vezes (o Horácio do camião e a Tia Anica dos Malacuecos), mas outras vezes quase auto-biográficos como era o pai do Tomás da famosa (entre nós) História do Beco. A História do Beco envolvia então o pai do Tomás. Um homem enganado que procurava de forma estranha a verdade. Verdade essa que lhe tinha sido negada desde sempre. Tinha várias versões esta história mas terminava sempre da mesma forma. O pai do Tomás encontrava a única pessoa capaz de lhe contar a verdade, que era simultaneamente quem o enganara e quem sempre lhe negara essa necessidade. Mas agora estava na disposição de finalmente lhe contar tudo e de lhe permitir finalmente o merecido descanso. Esse encontro acontecia sempre num beco. Só que, de tanto esconder a verdade, esta havia sido esquecida. O pai do Tomás ficaria para sempre preso no beco. Naquele ou em qualquer outro...

De Profundis

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Mar acompanhou-me desde pequeno. O meu pai só pensava em Mar. Talvez por isso, queria ser pescador. Lá me convenceram que de que tinha de ir para a Universidade. Acabei Oceanógrafo, claro. Há dias ofereceram-me um livro, De Profundis de Miguelanxo Prado. Acreditem que vale mesmo a pena. Parece que será acompanhado de um filme. Fica o trailer.