Porque há seres Humanos que parecem máquinas... ( e porque há coisas que provavelmente nunca conseguirei fazer :( ...)

domingo, 30 de março de 2008

Diário de Everland

quinta-feira, 27 de março de 2008

Quando era míudo costumava sonhar com uma imagem na parede que nunca conseguia atingir. Por mais que corresse para a parede aquilo estava sempre à mesma distância. Acho que sei o que a imagem representava. Vê-se, está lá, parece que lhe podemos tocar mas…é inatingível.

E porque a Primavera começou alguns dias e porque eles vêm cá e porque adoro estes riffs de guitarra e esta bateria!!!

terça-feira, 25 de março de 2008

Zambujeira!!!

sábado, 22 de março de 2008

E estávamos nós a petiscar
umas ameijoas à beira
mar quando de repente.....
Será as jolas a fazer efeito ou é mesmo o gajo???

???

terça-feira, 18 de março de 2008

Às vezes questiono-me…..que raio estamos nós aqui a fazer???

Nada, é a resposta e apetece chorar!!!

Aliás, hoje apetece-me chorar por tudo e por nada, pedir socorro mas sem querer ser socorrida

!!!Sorry

Australian Melodrama

sexta-feira, 14 de março de 2008

O trio só estaria completo com uma referência a David McComb (os outros são J. Buckley e S. Jeffes). Se, para uma daquelas contracapas de jornal me perguntassem
qual a minha banda preferida (não perguntam, mas se perguntassem), a resposta seria sem dúvida os Triffids de David McComb. A maior influência dos Triffids foi sem dúvida a sua localização geográfica. Isolados na costa ocidental da Austrália em Perth, a sua cidade de origem, a sua música foi sendo temperada de deserto (já volto ao deserto). David McComb, a alma dos Triffids, era um excelente contador de histórias. Depois da sua morte, ficou a obra dos Triffids e ficaram ainda algumas pinceladas dispersas (Red Ponies,Blackeyed Susans) e um excelente disco a solo em 1994 (Love Will). Dos Triffids propriamente ditos, ficaram Treeless Plain (1983), Raining Pleasure (1984), o incrivel Born Sandy Devotional (1986), In the Pines (1986), Calenture (1987) - a obra prima na minha opinião - e finalmente The Black Swan (1989).

Mas dizia eu que McComb era um excelente contador de histórias. Algumas estranhas, como "Jerdacuttup Man" onde assume o papel do espírito de um esqueleto encontrado numa escavação arqueológica:

"I tried to object but the words didn't come
Say, "You're making a mistake, boys, you've got the wrong one,
I'm a little out of shape, but I'm too young to go!"
But my throat just seized up and it started to snow

Old and lonely, dirty and cold
l'm a Jerdacuttup man"


Mas é sempre a geografia a marcar presença na atmosfera, nas letras e até na voz melancólica de McComb. Os vestigios da geografia encontram-se por todo o lado. Nas capas de Born Sandy Devotional e Calenture por exemplo. Mas também na melancolia de muitos momentos, como por exemplo em “Too Hot to Move, Too Hot to Think”,

"And from this window, I can see the street below
I can hear the hit parade on the radio
There's dirty dishes piling up in the sink
But it's too hot to move, and it's too hot to think"


Ou em "A Trick of the Light"

"Well the rim of her mouth was golden
Her eyes were just desert sands
But that's not her!
That's just the light
It's only an image of her
It's just a trick of the light"


É difícil conceber um lugar tão pouco comum “her eyes were just desert sands”…

McComb tinha também (obviamente) um lado mais negro que fica bem ilustrado nesta passagem de “The Seabirds

"He called out to the seabirds "Take me now,
I'm no longer afraid to die"
but they pretended not to hear him
and just watched him with their hard and bright black eyes
they could pick the eye from any dying thing
that lay within their reach
but they would not touch the solitary figure
lying tossed up on the beach.

So, where were you?"


Se para a mesma contracapa me perguntassem (não perguntam, mas se perguntassem) qual a minha canção preferida, seria certamente este “Unmade Love”:

"Unmade love
To love you is to live beyond my means
The ghost of our love stalks me nightly
In my dreams
Dreams of unmade love

Let me sleep a little longer
Pray that in the morning I may wake a little stronger
I didn't think it would ever come to this
Your fingers that I counted on and kissed
Your body that once wrapped around me
Like a mist

Unmade love
And I'm not getting any stronger
The spade is getting heavy and the ground is getting harder
Harder than unmade love"


Como amostra final, fica o monumental “Wide Open Road”

No comboio a caminho de casa...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Hoje no meu caminho de casa algo transmitido pelo meu mp3 player ecoava na minha cabeça e era algo assim...


A fragile peace that exists inside
A frame so shallow, so narrow-minded.
An open wound - we run inside.
A raging turmoil.
Helplessness confides...

Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
Pale and bleeding.
Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
PAle and bleeding.

Enter this sphere,
commonplace, borderline.
Between my rage,
Between my hate.
Damn our mistakes.
Fixation blinds.
The pain of knowing
the truth beyond...

Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
Pale and bleeding.
Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
PAle and bleeding

Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
Pale and bleeding.
Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
PAle and bleeding


Unprepared.
A gruesome display,
perhaps a replay -
self-inflicted.
Reduced to nothing,
my piece of mind seduced.
Unworthiness.
The scars never heal...


Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
Pale and bleeding.
Cursed to crawl
for pale and bleeding heart
Cursed to crawl
PAle and bleeding

SOL

terça-feira, 11 de março de 2008

Era feliz??? Sim, acho que era feliz, sentia-me feliz no meu pequeno mundo mesmo que à parte da verdadeira realidade…tinha tudo aquilo que muitas pessoas lutam numa vida, um Amor lindo, os amigos, uma vida (…)

Mas um dia o inesperado aconteceu, brilhaste para mim com os teus raios a entraram profundamente nos meus olhos e com aquele toque quente e suave aqueceste-me como nunca havia sentido. Este é um dos momentos da minha vida que nunca irei esquecer (…) Feliz??? Agora sim era feliz (…)

(…) Segui o Teu calor e deixei tudo o resto para trás, nem pensei em mais nada. O Calor que agora sentia valia por tudo aquilo que estava a perder…renasci como nunca pensei ser possível e fui FELIZ (…)

(…) Vivi os melhores momentos da minha vida rodeada pelo Teu calor e mesmo quando a tempestade gélida e mortal caiu sobre mim foste Tu quem me manteve quente, quem me deu a força necessária à Vida (…) hoje já nem sempre sinto o Teu calor mas és Tu quem ainda me protege dos dias frios... Feliz??? Sim, acho que ainda sou Feliz.

Hoje sinto-me assim...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Diário de Everland – My Ever Changing Moods

domingo, 9 de março de 2008

Sofri as agruras do Mistral, esse vento que está na origem da formação de uma das mais espantosas massas de água do oceano mundial. Um excelente livro de Lee Smolin ajudou-me a clarificar que os maiores avanços da Física (e da ciência em geral) foram consequências de unificações. E de ideias mais ou menos ousadas, contra a corrente, desobedientes. Como nada aconteceu nos últimos 30 anos, temos crise. As cordas são um fiasco. E são o mainstream.
Entretanto…mais agruras. Relembrei-me dos Style Council. Se fosse possivel definir pop, talvez bastasse dizer Style Council. No booklet de Our Favourite Shop pode ler-se uma citação de Oscar Wilde: “Disobedience in the eyes of anyone who has read history, is man’s original virtue. It is through disobedience that progress has been made, through disobedience and through rebellion”. Como me soa bem isto, aqui em Everland. Tanto como ouvir Walls come tumbling down.
Nada como um dia cheio de Futsal. 8 horas sem pensar em nada. Maravilhoso! Consegue avistar-se o barco…
Quando era pequeno, muito pequeno, já sonhava com Neverland. Duma forma peculiar é certo. Gostava de ser jugoslavo. Mãe posso chamar-me …ovic? Lembro-me de ver a Jugoslávia golear o Zaire por 9-0 no Mundial da Alemanha em 1974. Grande alegria. E empatar 0-0 com o Brasil, nesse mesmo Mundial. Foi no Café Central da Encarnação. Montes de gente a torcer pelo Brasil. Grande Dzajic a obrigar o Leão a uma defesa enorme. Difícil foi entender esta queda para a Jugoslávia, ou melhor para os sérvios (Kako si!). Talvez a sonoridade da palavra Jugoslávia. Ou, mesmo sem fazer a mínima ideia nessa altura, a queda (destino?) dos sérvios para serem um povo desobediente.
Por fim, junto á terra que não se fez num dia, uns bons momentos (bons mesmo!). E lá segui ouvindo…

The cool before the warm
The calm after the storm
I wish to stay forever - letting this be my food
But I’m caught up in a whirlwind and my ever changing moods

Não conhecia este senhor ...gosto da música!!

sábado, 1 de março de 2008