O Tsunami veio silencioso (sim há ondas silenciosas) e arrancou pela raiz as árvores. Talvez fossem cerejeiras. Talvez não. Os frutos alaranjados pendurados nelas assemelhavam-se a tangerinas. Certo certo é que as árvores caíram. Os seus troncos espetaram-se no chão como canivetes em suculentas vianinhas. Depois, como que por magia, magia cor de rosa, feita por bruxinhas cor de rosa tudo voltou ao normal. A onda foi embora e o mar pediu desculpa pelo incómodo. Em italiano... scusa. Avisou que não poderia voltar: “non posso stasera”.
“Há palavras que nos beijam”.
45 rotações (XVII)
Há 4 meses
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