Para quem o via era como o sol que aquecia e animava. Pequeno e russito, parecia mesmo um anjinho barrigudo dos quadros da Ascensão de Maria. Naquele dia o pequeno sol subiu para a bicicleta. Ía aprender a andar, tinha mesmo de aprender a andar. Nunca mais ninguém se ía rir por ter rodinhas atrás. Enquanto se equilibrava imaginou-se a correr os campos de bicicleta, tudo a ficar para trás muito depressa, o vento na cara. Agora o sol, agora vem a sombra, agora ao sol outra vez e a deixar as ovelhas paspalhonas a olhar, mééé! E andou.
45 rotações (XVII)
Há 4 meses
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