Sofri as agruras do Mistral, esse vento que está na origem da formação de uma das mais espantosas massas de água do oceano mundial. Um excelente livro de Lee Smolin ajudou-me a clarificar que os maiores avanços da Física (e da ciência em geral) foram consequências de unificações. E de ideias mais ou menos ousadas, contra a corrente, desobedientes. Como nada aconteceu nos últimos 30 anos, temos crise. As cordas são um fiasco. E são o mainstream.
Entretanto…mais agruras. Relembrei-me dos Style Council. Se fosse possivel definir pop, talvez bastasse dizer Style Council. No booklet de Our Favourite Shop pode ler-se uma citação de Oscar Wilde: “Disobedience in the eyes of anyone who has read history, is man’s original virtue. It is through disobedience that progress has been made, through disobedience and through rebellion”. Como me soa bem isto, aqui em Everland. Tanto como ouvir Walls come tumbling down.
Nada como um dia cheio de Futsal. 8 horas sem pensar em nada. Maravilhoso! Consegue avistar-se o barco…
Quando era pequeno, muito pequeno, já sonhava com Neverland. Duma forma peculiar é certo. Gostava de ser jugoslavo. Mãe posso chamar-me …ovic? Lembro-me de ver a Jugoslávia golear o Zaire por 9-0 no Mundial da Alemanha em 1974. Grande alegria. E empatar 0-0 com o Brasil, nesse mesmo Mundial. Foi no Café Central da Encarnação. Montes de gente a torcer pelo Brasil. Grande Dzajic a obrigar o Leão a uma defesa enorme. Difícil foi entender esta queda para a Jugoslávia, ou melhor para os sérvios (Kako si!). Talvez a sonoridade da palavra Jugoslávia. Ou, mesmo sem fazer a mínima ideia nessa altura, a queda (destino?) dos sérvios para serem um povo desobediente.
Por fim, junto á terra que não se fez num dia, uns bons momentos (bons mesmo!). E lá segui ouvindo…
The cool before the warm
The calm after the storm
I wish to stay forever - letting this be my food
But I’m caught up in a whirlwind and my ever changing moods
45 rotações (XVII)
Há 4 meses
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