Hoje haveríamos de fazer um brinde. Que para o ano fosse igual. Há alguns anos que não o fazemos, tu sabes bem porquê. Talvez até estivessemos de visita à tua (talvez nossa) aldeia. Teríamos nostalgia daqueles anos, em que alegres descíamos a quelha e cada chão, a nascente ou a poente, estava cultivado. Hoje veríamos silvas e mato, sinal dos tempos e do abandono. Na verdade sinal de que tu e outros como tu, mais os vossos pais e tios e a maior parte dos vossos contemporâneos os abandonaram. Não por escolha vossa, mas porque é mesmo assim. Tenho saudades tuas, pai.
45 rotações (XVII)
Há 4 meses
2 comentários:
como alguém disse ... "um homem vive enquanto os outros se lembrarem dele"
... eu ainda me lembro !!!
Parabéns amigo JC onde quer que estejas.
Os lírios estão lindos e as laranjeiras em flor, mas não é novidade para quem está sempre entre nós. De resto, a vida corre, como Deus e nós queremos, mais ou menos. Trouxe lírios...
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