A propósito da presumível subida de divisão do S. C. Olhanense à I Liga, vi na Sport TV um documentário onde parte das imagens foram obtidas numa das barras da Ria Formosa. Em tempos, já por aqui escrevi sobre a Ria Formosa. A reportagem mostrava imagens daquela água corrente e límpida que só existe ali. Mostrava também aquela areia branca e fina tão típica e aqueles taludes cavados pelas fortes correntes. Lembrei-me de ser míudo e adolescente, de me levantar de manhã com a maré vazia e ir apanhar casulo ou lingueirão para o sapal. Ao longo da manhã, com a enchente, deslocavamo-nos para Nascente em direcção à barra da Fuzeta. Na barra passáva-se o resto do dia à espera da brisa da tarde que tornava o caminho de regresso tortuoso. Lembrei-me de como adorava a Ria Formosa.
45 rotações (XVII)
Há 4 meses
0 comentários:
Enviar um comentário