À volta da beleza

sábado, 29 de novembro de 2008

A thing of beauty is a joy forever, assim começa O Endimião de John Keats. Quase na mesma onda, a Pirelli produziu uma série de calendários com fotos de modelos semi-nuas num dos locais que povoa a minha imaginação: o delta do Okavango (Neverland deve ser parecido). Se bem que a conjugação não seja unânime, no que ao bom gosto diz respeito, fica o slogan: Só a beleza pode salvar o mundo.

Olhos azuis!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Já lá vão dois longos anos sem o azul dos teus olhos!!!

As irmãs da caridade

Fucking great song...

filme épico, com uma história envolvente ...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Não costumo falar muito sobre filmes … mas ontem tropecei no youtube com esta entrevista sobre um filme épico, com uma história envolvente. Tratou-se de uma mega produção gravada em chroma key …com roteiro … e que até teve uma coruja para dar maior ênfase.

Fiquem com a entrevista … o filme fica para a próxima …

beijos e quasares

domingo, 23 de novembro de 2008

"Estás a ver aquele quasar? Pois o beijo que te mando é tão grande como a distância que nos separa dele"

Piropo

Jogo de futebol ao bom estilo dos solteiros contra casados. Banhoca e regresso. Carro cheio de gajos. Pelas estradinhas do Instituto Superior de Agronomia cruzamo-nos com uma equipa de rugby feminina. Dentro do carro sai o seguinte comentário: "Isto é melhor que uma doença de fígado". Sem comentários... Não há limite para a beleza de um piropo.

...à espera

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Caminho tortuoso, o que nos trouxe até aqui. Mas ainda cá estamos. Com a mesma esperança de que daqui em diante a estrada possa sulcar os montes cortando-os em vez de lhes seguir as formas. Se bem que, bem vistas as coisas, a beleza está muitas vezes em seguir por uma estrada com curvas, altos e baixos, buracos e não numa recta suave e infinita.
Por isso mesmo acredito que a próxima curva será só mais uma. E quando a estrada se abrir de novo ... lá estaremos de braços abertos e um enorme sorriso ...

Final Fantasy...

sábado, 15 de novembro de 2008

...Shelley

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Teria para aí os meus 13/14 anos quando o meu pai me ofereceu um livrito intitulado "Os 20 maiores poetas de sempre". Li e reli as biografias dos senhores vezes sem conta. Adoptei como os meus preferidos, Shelley, Lord Byron, Dante e François Villon (por esta ordem). Mais tarde juntaria Keats e Coleridge ao grupo. Está bom de ver que Shelley foi sempre um dos meus heróis. As biografias eram, acima de tudo românticas, embora talvez pouco realistas. Recentemente reli várias biografias de Shelley e notei que há um detalhe que aparece em todas. Ao que consta o seu coração foi retirado da pira pelo seu amigo Trelawny e entregue á sua mulher (Mary Shelley, a autora de Frankenstein) que o conservou para sempre. Não sei se é verdade ou não, mas a imagem é bonita. O coração de Shelley devia ser mesmo especial e merecia certamente tal honraria, embora nem todos pensassem assim, a avaliar pelo que foi escrito num jornal da época - "Shelley, the writer of some infidel poetry, has been drowned, now he knows whether there is a God or not" (os conservadores nunca mudam).

Católico convicto

Um católico convicto é um gajo que diz que no Alentejo não há falta de água...

...

Irritam-me os políticos, irrita-me uma certa intelectualidade, irritam-me os gajos (e as gajas) que são pragmáticos (e isto inclui por definição, economistas, engenheiros e todo o tipo de gente que por (de)formação acredita que o nosso planetazinho está aqui para nos servir), enfim... a maior parte das coisas irrita-me (ah e claro, os gajos tipo Fernando Alvim). Mas é por isso mesmo que gosto do Ricardo Araújo Pereira. Um gajo que diz (mais ou menos) isto: "no que respeita á fruta e legumes dispenso as formas aristotélicas" tem de ser especial.

O homem que não conseguiram enforcar

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Há imensas versões disto. Das que conheço nenhuma chega nem perto desta. The Green Fields of France (The Men They Couldn't Hang).

Um Homem não é de ferro … carago!

Na vida não é só a beleza ou a sensualidade que conta … mas por vezes o instinto animal tende a sobrepor-se a todos os outros valores. É que ele há cá com cada gaja … boa boa boa … capaz de fazer ressuscitar qualquer morto!!!

Il Fiume

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tantas vezes pintado por pintores e cantado por poetas, já uma vez me tinha desiludido com ele. Pensei na altura que tivesse a ver com aquele local em particular. Talvez em Florença, não fosse particularmente bonito. Mas agora em Pisa, fiquei com a mesma impressão. Il Fiume Arno tem mesmo ar de caneiro...

...

domingo, 9 de novembro de 2008

Sabemos que é assim. Nos tempos que correm, tudo o que vende é BOM. É assim que algumas aberrações chegam a estrelas e se tornam figuras da nossa praça (e das outras também). Assim se percebe "o tempo de antena" de algumas figurinhas. Mas ele há outras que nem assim se percebe. É o caso do Fernando Alvim...

Big Country

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Há dias no Oitentário (link aqui ai lado) apareceram os Big Country. Aqui ficam umas coisitas de que gosto mais (dos Big Country, pois claro).



"Mais où sont les neiges d'antam"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Porque ás vezes apetece rebobinar e voltar a fazer tudo de novo. Sem voltar a cometer os mesmos erros. Por isso, pelo menos por isso, lembrei-me de uma coisa que li vezes sem conta no passado (distante, no tempo do rapaz caleidoscópio). Um poema de F. Villon, chamado de o ladrão ou o boémio, considerado o percussor dos poetas malditos. O poema chama-se Ballade des Dames du temps jadis e nele se repete várias vezes a seguinte pergunta:
Mais où sont les neiges d'antan ?

Musica portuguesa de quando eu já não era tão pequeno

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

1981, tinha eu os meus 13 anitos, e surgiu uma música que nunca mais me saiu da cabeça ...

Rapaz Caleidoscópio

Um intelectual de ar estafado
um homem de faces cavadas na noite
cruza o Bairro Alto
no silêncio dos ténis claros
em passos largos de dança.

Ele é um duro como rock
fan da violência
e olha a vida pelos óculos
gingando cadência
veste cabedal
que é napa preta

Heyahoh la la la
Heyahoh la la la

Quando a fome aperta
ele toma o caminho da fábrica ou do estaleiro
e na próxima fuga entra na pele do animal
que o torna agressivo
reputação ideal.

Ele é um duro como rock ...

Musica portuguesa de quando eu era bem pequeno

domingo, 2 de novembro de 2008

Ouvi covers disto num bar e fiquei com saudades.



A Física das coisas mortas

sábado, 1 de novembro de 2008

A Física Newtoniana é incapaz de explicar porque é que um electrão gira em torno do núcleo do átomo. É por isso a Física das coisas mortas. Talvez seja por isso que a generalidade dos alunos não gosta de Física. A ciência do tudo, incapaz de explicar a vida. Uma ideia curiosa, esta de Lee Smolin.